Reserva de emergência: como começar a sua

Reserva de emergência: como começar a sua

Listamos 6 dicas que vão te ajudar a começar a fazer a reserva de emergência e ter dinheiro separado para te socorrer quando você mais precisar.

Uma das duras lições que aprendemos nesse último longo ano é que coisas inesperadas acontecem. E, infelizmente, não conseguimos estar 100% preparados para esses eventos, mas o mínimo que podemos fazer é ter alguma segurança de que, em um cenário adverso, pelo menos dinheiro não é a nossa principal preocupação, porque o seu “eu” do passado está te dando uma ajudinha.

A reserva de emergência nada mais é do que um valor que você junta e deixa guardado para te socorrer quando você precisar, quando o dinheiro que você tem na conta não cobrir um gasto extraordinário e fora do seu orçamento, como um problema de saúde, perda de emprego, alguma reforma emergencial na casa ou problema com o carro.

Esperamos que você não precise passar por uma situação de emergência, mas caso aconteça, pode ter certeza que você vai se agradecer por ter se planejado.

Listamos 6 dicas que vão te ajudar a começar a sua reserva de emergência e que são dicas que vão te ajudar também a respeitar sua reserva.

1 – Anote tudo que você gasta no mês

Para começar a fazer uma reserva que sirva para você,você precisa saber o quanto você gasta em um mês. Esse é um bom ponto de partida porque não sabemos para o que vamos precisar de dinheiro no futuro, e saber o quanto precisamos no presente pode ser um bom indicador. Por isso é importante anotar os seus gastos e ver quanto você gasta mais ou menos todo mês.

Aqui é legal observar o seguinte: não tente simplificar o processo pensando no valor do seu salário. Você pode, por exemplo, ser uma pessoa que já guarda parte do seu salário para um projeto, um sonho, ou recebe algum ticket alimentação da empresa. Então, é importante anotar para não incluir ou deixar de incluir valores que vão influenciar na sua média.

2 – Determine o valor da sua reserva

Sabendo o seu gasto mensal médio, você precisa agora estabelecer o quanto você vai precisar guardar para fazer a sua reserva de emergência. Qual é o valor ideal para a sua reserva de emergência?

Muitos especialistas no assunto indicam que esse valor seja de 6-12 vezes o valor da sua média de gastos mensais, ou seja, no caso de você perder o emprego ou tiver problemas no seu negócio, você tem um valor suficiente para cobrir pelo menos 6 meses dos seus gastos, sem que você passe aperto ou tenha que pedir ajuda para amigos e familiares para pagar as suas contas.

Esse valor vai depender muito de pessoa para pessoa, e alguns fatores podem ser levados em consideração, por exemplo, quanto tempo pessoas do seu ramo demoram para arranjar outro emprego quando perdem o seu? Se você é autônomo, quando custaria repor algo essencial para você exercer sua atividade?

3 – Guarde tudo que vier de inesperado

Estabelecido o valor, você vai ter que começar a juntar, certo?

Esse processo pode demorar um pouco, e por isso, enquanto estiver construindo sua reserva de emergência todo centavo extra é importante.

Recebeu bônus no trabalho, seu décimo terceiro, ganhou dinheiro de aniversário de alguém da família, restituição do IR… qualquer dinheiro que entrar que não faça parte do “dinheiro do mês” ou que você não esteja esperando, guarde!

Aqui vale ressaltar que tudo deve ser feito de forma equilibrada. Se você trabalhou demais o ano todo e queria comprar com o 13º  uma TV nova porque a sua já está velha demais, está tudo bem. Mas não vale gastar o 13º todo só porque recebeu “dinheiro a mais”.

4 – Faça dinheiro extra

São muitos pratos para equilibrar as vezes, então fazer um dinheiro extra pode ser uma opção se você quer acelerar o processo de montar sua reserva e cumprir essa meta.

Trabalhe no fim de semana, se seu emprego te permite, venda itens da sua casa e guarda-roupa que não usa mais, seja para amigos e família ou nas inúmeras opções para fazer isso usando a internet.

Você pode, além de organizar sua casa, acabar “descobrindo” um dinheiro extra para você.

5 – Use o dinheiro guardado somente em caso de EMERGÊNCIA

Não é emergência ter dinheiro para tirar férias, aproveitar uma promoção, comprar presente para pessoas amadas… Embora sejam gastos importantes, e seja legal inclusive ter no seu orçamento uma parte reservada para gastos “felizes”, não caia na tentação de usar sua reserva de emergência para cobrir gastos que não são emergências de verdade.

6 – Acessível, porém nem tanto – onde deixar a reserva de emergência

É indicável que sua reserva de emergência não fique na “altura da vista”. O que isso quer dizer? Embora você tenha que deixar seu dinheiro de emergência em um investimento seguro e que você possa pegar rapidamente em caso de emergência – não pode ser em um local acessível demais, na “altura da vista” (Guarde na prateleira de cima 😉

Isso evita que você relativize o que você trata como emergência e acesse essa reserva para cobrir gastos que podem ser vistos como compras no impulso.

Sabe quando você acessa o APP do banco para ver seu saldo disponível e logo embaixo tem seu dinheiro guardado e você fica vendo aquele valor toda vez que olha sua conta e acaba contando que você tem aquele dinheiro? Isso é deixar a reserva na “altura da vista”. É como na infância comprar um cofrinho com furo no fundo ou aqueles com cadeado – é um convite para a auto-sabotagem.

Tenha em mente que você está criando a reserva de emergência para te ajudar no futuro, e precisa também tomar conta dos maus hábitos do presente e aquele impulso de querer aproveitar o dinheiro “parado ali” para se mimar ou achar que seu “eu do futuro” não vai precisar daquele dinheiro como você precisa tanto daquele tênis maravilhoso que acabou de lançar.


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