De Taylor Swift a Beyoncé: A Economia por Trás da Música

Neste artigo do Oinc Blog, vamos dar uma olhada em como estrelas do pop como Taylor Swift, Beyoncé e até o Coldplay movimentam a economia! 🤑🎶

De Taylor Swift a Beyoncé: A Economia por Trás da Música

Neste artigo do Oinc Blog, vamos dar uma olhada em como estrelas do pop como Taylor Swift, Beyoncé e até o Coldplay movimentam a economia — e o boom financeiro que estamos vivendo no entretenimento nos últimos anos.

A verdade é que, após o fim da pandemia, as multidões retornaram com um apetite insaciável por experiências ao vivo. E por conta disso, os gastos com shows estão atingindo patamares sem precedentes.

Desde a criação de moedas novas até inflações totalmente inesperadas, a música está mais envolvida com o dinheiro do que você imagina. Tá na hora de descobrir como seus artistas favoritos não apenas fazem ótimas músicas, mas também fazem a economia girar. 🤑🎸

A Taylor Swift é maior que 50 países?

A "The Eras Tour" da Taylor Swift está tendo um impacto impressionante na economia dos Estados Unidos, com os "Swifties" gastando uma média de $1.300 para comparecer aos shows. Esse número supera o orçamento médio de $720, previsto pela pesquisa que a QuestionPro fez com 596 pessoas. No entanto, 71% dos fãs entrevistados consideraram que valeu a pena gastar esse dinheiro e 91% disseram que fariam tudo de novo.

Este mesmo relatório da QuestionPro estimou que essa turnê poderia resultar em cerca de $5 bilhões em gastos do consumidor no país — e isto é superior ao produto interno bruto de 50 países. Essa injeção de dinheiro não apenas proporciona uma experiência única para os fãs, mas também revitaliza a economia local em várias cidades onde a cantora se apresenta, desde aumento nas vendas de ingressos a gastos em comida, acomodação e viagens.

Os números desta turnê são realmente impressionantes. Chicago, por exemplo, quebrou recordes de quartos de hotel ocupados, em parte graças aos três shows esgotados da cantora americana. Em Tampa, houve um aumento de 26% nos gastos dos visitantes em comparação com as duas semanas anteriores e posteriores ao evento. Já em Houston, a receita em toda a cidade durante o fim de semana foi de $34 milhões, um aumento de 136% em relação ao mesmo período em 2019.

Com esses dados, já deu pra perceber que engajamento que a Taylor Swift gera é realmente absurdo, né? Porém, o impacto que a The Eras Tour causou na economia não para por aí. A cantora americana conseguiu influenciar até mesmo o mercado de miçangas nos EUA. Isso porque ela gerou um aumento de 40% nas vendas de jóias nas lojas de materiais artísticos e de artesanato Michaels.

Isso não é nada além do esperado de uma fanbase que conseguiu causar, literalmente, um terremoto de magnitude 2.3 em um dos shows da The Eras Tour, em Seattle.

“Efeito Beyoncé” causa inflação na Suécia

Outros artistas, como Beyoncé, também tiveram um impacto notável na economia. Sua turnê recentemente encerrada, a "Renaissance World Tour", arrecadou cerca de US$579 milhões nos Estados Unidos e Europa, de acordo com a Live Nation.

Além disso, a demanda por essa turnê, que marcou seu retorno após um hiato de sete anos, foi tão alta que teve até mesmo um impacto significativo na inflação na Suécia. O mês de estreia da turnê, em maio, registrou uma inflação de 9,7% — número acima da expectativa de 9,4% neste mesmo período.

Os bancos do país atribuem esse aumento à grande procura por acomodações e alimentação nas datas próximas aos shows. Isso porque a estreia da turnê em Estocolmo atraiu dezenas de milhares de fãs para a cidade em um espaço de tempo muito curto. Em um e-mail enviado ao Washington Post no mês passado, a Visit Stockholm descreveu o aumento do turismo na cidade como o "efeito Beyoncé".

Esse show vale quantos “Dólares Coldplay”?


Não é de hoje que situações de crise financeira geram novas moedas, porém, em solo argentino, o fenômeno foi bem além do convencional.

Devido a situação econômica bastante, digamos… complicada nos últimos tempos, diversos mercados paralelos de câmbio para o dólar surgiram na Argentina. E após uma série ambiciosa de 10 shows da banda de pop-rock ao longo de duas semanas em Buenos Aires, também pudemos acompanhar o surgimento do "Dólar Coldplay".

O "Dólar Coldplay" é a taxa de câmbio que tem sido aplicada oficialmente desde 14 de outubro de 2022 aos ingressos para os shows do Coldplay, bem como para outros artistas internacionais. A razão para isso é manter a atratividade da Argentina para as produções internacionais, apesar de uma crescente desvalorização do peso. Dessa forma, o mesmo princípio se aplica a outras estrelas da música internacional, como Ricky Martin, que realizou três concertos em novembro no Movistar Arena.

Esse esforço financeiro e criativo não apenas garante que astros como o Coldplay continuem a encantar o público argentino, mas também mostra como a música transcende os palcos e impacta a economia global de maneiras inesperadas e surpreendentes.

🚨 Atenção ao conteúdo extra: no ano passado, nós perguntamos lá no nosso Instagram quais músicas definem o relacionamento com o dinheiro dos nossos seguidores. Essa pergunta gerou uma playlist super legal que você pode conferir no nosso perfil oficial do Spotify. Bora escutar? 🎧🎶